Cinema Experimental - Vídeo Arte


A alguns meses tenho me interessado bastante por cinema experimental ou video arte, e tenho gostado mais a cada dia do que tenho conhecido. Produções caseiras e feitas de forma independente mais que possuem uma vitalidade que não ficou datada e que mostra os vários caminhos que a arte cinematográfica pode tomar. Como eu estava meio de saco cheio com o que eu assistia, resolvi pesquisar um pouco e acabei chegando a filmes muito interessantes que marcaram o audiovisual e que são desconhecidos do grande público. Fiz comentários breves sobre alguns destes filmes que abriram bastante a minha mente para pensamentos em relação ao poder do audiovisual e acho de extrema importância que eles cheguem até os jovens que pensam em fazer cinema.



A litle stabs as Hapinnes (1960) - Ken Jacobs

Clássico do cinema underground, este curta é totalmente transgressor e moderno. Produzido em 1963, o filme foi classificado por Ken Jacobs como um ultraje fragmentário da câmera como forma de desenvolver a inocência selvagem das coisas. Cenas marcantes que incluem até um cara fazendo sexo oral em uma boneca, na curiosa interpretação do diretor Jack Smith. Ken Jacobs foi o parceiro de Jack Smith em posteriores produções que marcariam o cinema experimental americano, como o misto de ficção e pornô "Flaming Creatures", um clássico da transgressão.

Eu consegui baixar esse filme pelo site ubuweb, um fórum internacional de discussão sobre cinema experimental, onde eles disponibilizam para download alguns filmes. Segue o link:




Fireworks (1947) - Kenneth Anger

Clássico de Kenneth Anger, este é o primeiro filme do diretor realizado em 1947. Além de ser uma bela provocação onde o diretor explora uma estética homoerótia de forma bastante inovadora, o filme, usa e abusa do imaginário masculino com homens fardados, marinheiros a beira do cais, ambiente onde as tensões sexuais são elevadas ao máximo, corpos e músculos, imagens sensuais e provocadoras. Em uma das cenas mais interessantes do filme, um pênis explode como se fosse uma banana de dinamite. O que mais me impressiona neste filme é ver como ele é audacioso, principalmente por tratar de temas que envolvem sexualidade e homossexualidade na década de 40, além de ser um filme estéticamente bastante interessante.









Nenhum comentário:

Postar um comentário